Em termos de saúde, o ciclismo é uma actividade rítmica e cíclica, ideal para o desenvolvimento dos sistemas de energia aeróbico e anaeróbico, dependendo do tipo de treino aplicado. Desenvolve o sistema cardiovascular dos praticantes, sendo ainda indicado por médicos como um bom exercício para queimar gorduras corporais e desenvolvimento de resistência de força muscular, de pernas.O Ciclismo como desporto iniciou-se em Inglaterra no século XIX, devido ao aperfeiçoamento da Bicicleta como veículo, alcançando por isso maiores velocidades.O Ciclismo divide-se em 4 categorias:- Estrada – Pista – Btt – Bmx.
O Ciclismo é sinónimo de aventura. Independente de campeonatos e torneios, é comum grupos de amigos, reunirem-se para fazer passeios de bicicleta, quer no monte ou em estrada por vezes em locais mais inóspitos e selvagens, regado de muita amizade e solidariedade.
PERGUNTAS FREQUENTES/DICAS PARA TREINAR
Com
a vida que tens, vou dar-te um plano de treinos mínimo para poderes acabar, com
êxito, uma prova dura que te apareça no calendário. Seriam três dias semanais
de bicicleta. Às terças e quintas fazes duas horas de treino intenso.
Um dia de subidas.
5
repetições numa subida de 2 ou 3 km (quanto mais dura mais curta), subindo uma
no Limiar anaeróbio (85% da tua frequência cardíaca máxima) e a seguinte acima
do Limiar anaeróbio (a 90%, quase a fundo). Como recuperação faz a descida e
rola um pouco em plano até completar dez minutos a ritmo suave. Antes de
iniciares as séries faz 30 minutos de aquecimento a rolar suavemente.
No dia seguinte
vais pedalar em terreno plano.
5
repetições de 10 minutos na zona do limiar anaeróbio e 10 minutos de recuperação
entre cada série. A cadência deve rondar as 90 pedaladas por minuto para que
subam as pulsações. Deves adequar o andamento (colocando um carreto maior ou
menor) até atingires as percentagens de esforço.
No fim-de-semana
(sábado ou domingo)
é
o dia de longas distâncias, 5 a 6 horas com 3 ou 4 subidas de 7 a 10 km a ritmo
moderado, começando na primeira semana por apenas 4 horas para chegar
progressivamente às 6 horas. Nestas saídas deves encontrar o ritmo mais cómodo.
Insisto no tema da cadência. Apesar de o Lance Armstrong ter lançado a moda de
fazer 100 pedaladas por minuto, continua a haver muitas pessoas que abusam do
prato grande e utilizam cadências baixíssimas. Em plano tenta ir a 90 rpm
(rotações por minuto). Assim evitas desgaste muscular. Um exercício que te
recomendo fazer são repetições muito curtas (de 15 segundos) a subir sem fazer
força com as mãos, leva-as simplesmente apoiadas sobre o guiador e coloca um
andamento pesado. Assim trabalhas a força (é como fazer musculação em cima da bicicleta,
trabalhando não só os quadricípites mas também os bicípites e os glúteos) e,
sobretudo, melhoras a qualidade da tua pedalada, eliminando o ponto morto. Se
não puderes tirar os braços, notarás como ao puxar uma perna para cima, a outra
vai logo atrás para ajudar. Basta dedicar-lhe uns minutos de vez em quando até
que o movimento fique memorizado no cérebro.
Por ter pouco tempo
livre para pedalar na estrada, comprei um rolo de treino. Posso fazer os
treinos intensos?
Claro
que sim, o único problema é que não é conveniente fazer sessões de mais de uma
hora: transpira-se muito e por isso o risco de desidratação é maior. A
desidratação deixa-te mais em baixo deforma do que se tivesses uma constipação.
Ficas uma semana K.O. Podes optar, por exemplo, por dividir essa sessão de duas
horas, fazendo uma hora de manhã e outra à noite.
E posso substituir
algum treino por corrida ou por uma volta de BTT?
É
melhor que não fazer nada, não haja dúvida, mas não te recomendo,
principalmente se faltar pouco tempo para a travessia que queres fazer. O
trabalho deve ser o mais específico possível. Ao correres fazes o treino de
cardio mas não o muscular e, além disso, é essencial habituares-te à posição na
bicicleta, ir treinando as costas, o traseiro, etc. A BTT é um exercício mais
semelhante (podes fazer com elas as séries), mas o melhor treino é sempre na de
estrada.
Alongar é assim tão
importante como na corrida?
Não
há tanto impacto agressivo como na corrida, mas deve-se alongar sobretudo os
quadricípites, gémeos, glúteos, costas e bicípites. É importante tonificar bem
os abdominais e fazer trabalho de compensação na zona superior do corpo. Os
braços são um complemento mais importante do que imaginas nas subidas duras.
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